Your Custom Text Here
Rafael Adorján comenta sobre os processos de criação de suas séries fotográficas a partir da relação direta existente com a tecnologia em sua produção artística.
Arte na Tecnologia: Temporada 03 - Episódio 05, exibida no Canal Arte 1
::::
Rafael Adorján comments on the processes of creating his photographic series based on the direct relationship with technology in his artistic production.
Art in Technology: Season 03 - Episode 05, exhibited on Arte 1 Channel
Múltiplo formado por 24 fotografias de celular de caixinhas de Natal pelas ruas do Rio de Janeiro.
Impressão em papel Photo Rag Baryta algodão brilho 315g separadas em 4 tiras dobradas com 6 fotos com 14 x 9,5 cm/cada, armazenadas em caixinhas produzidas artesanalmente.
Tiragem de 3 unidades.
————
Multiple made up of 24 cell phone photographs of Christmas boxes on the streets of Rio de Janeiro.
Printing on Photo Rag Baryta cotton glossy 315g paper separated into 4 folded strips with 6 photos measuring 14 x 9.5 cm each, stored in handcrafted boxes.
Print run of 3 units.
SONÍRICA é um programa de afetividades sonoras. Um experimento, fruto de um desejo antigo de compartilhar seleções musicais comentadas. Gravado em casa de maneira amadora no formato de programa de rádio. Sem privilegiar estilos, a música vai nos conduzindo para os mais diferentes lugares.
As imagens que ilustram cada edição do programa é uma montagem diretamente relacionada ao universo das capas de álbuns, sempre a partir de um material utilizado para a criação de algumas de minhas séries.
—————————
SONÍRICA is a sound affectivity program. An experiment, the result of an old desire to share commented musical selections. Home-recorded amateur radio show format. Without privileging styles, the music takes us to the most different places.
The images that illustrate each edition of the program are a montage directly related to the universe of album covers, always from material used to create some of my series.
https://www.mixcloud.com/rafael-adorján/sonírica-2-correntes-elétricas/
O projeto de criação sonora EDUCASOMOS foi resultante da experiência formativa desenvolvida durante a primeira edição da Residência Expresso Educação: Professor Pesquisador, oferecida pelo MAM Rio, está sendo desenvolvido coletivamente com o protagonismo dos alunos das turmas de 6º e 7º ano da Escola Municipal Manoel Cícero.
Trata-se de um podcast, que remete ao formato das radio-escolas a partir de atividades relacionadas ao retorno presencial dos alunos em sala de aula. O projeto procura responder à proposta lançada pela residência, de reflexão e desenvolvimento a partir dos desafios que o isolamento social e os formatos remotos trouxeram para a educação.
Para isso, foram utilizadas as ferramentas de fácil acesso que havia disponíveis. As gravações foram realizadas com o telefone celular e transmitidas através de plataformas de mensagens como whatsapp. O conteúdo desse material foi pautado a partir de três eixos de conhecimento: Escola, Comunidade e Museu.
Cada eixo foi desdobrado em diferentes formas de participação. Atividades sobre a história da escola, entrevistas, e a elaboração de um diário sonoro que envolve ações do cotidiano, estão entre as proposições para integrar o podcast.
Para acrescentar a essa pesquisa, contamos com a participação da atriz e professora Priscila Maia, que já vem desenvolvendo em nossa escola a oficina criativa “Palavras Dançantes”, de contação de histórias a partir do corpo em movimento.
O projeto foi marcado pelo período de transição das aulas no formato remoto e o gradual retorno presencial dos alunos à sala de aula. EDUCASOMOS se encontra disponível nas plataformas de transmissão nas redes e também foi promovido através da Cultura Digital e Educação em Rede, lançada pelo MAM Rio.
Para ouvir EDUCASOMOS em diferentes plataformas de transmissão:
O título dessa fotografia, “Avistamos um sobrevivente caminhando a esmo pelas ruas” pode realmente trazer um clima distópico, uma ideia de que o mundo (pelo menos como o conhecemos) realmente terminou. Uma das possibilidades ou exercícios que tenho à disposição nesses tempos de quarentena é observar da minha janela pessoas que saem às ruas (seja porque se aventuram, seja porque realmente precisam, ou ainda porque já vivem nas ruas e não tem outra opção). Não sei o caso da foto, mas pela minha fabulação, trata-se de um sobrevivente.
Foto cedida para os projetos FotosProRio, Quarentena days, e EM CASA, do Prêmio PIPA.
—————
The title of this photograph, “We spotted a survivor walking around the streets” can really bring a dystopian climate, an idea that the world (at least as we know it) has really ended. One of the possibilities or exercises that I have at my disposal in these quarantine times is to observe people coming out of my window (either because they venture out, because they really need it, or because they already live on the streets and have no other option). I know nothing about this case, but according to my fable, he is a survivor.
Photo courtesy for the projects FotosProRio, Quarantena days, and EM CASA, from PIPA Prize.
Avistamos um sobrevivente caminhando a esmo pelas ruas, 2020
A publicação Sans Accent | Sem sotaque, projeto realizado de forma colaborativa e a distância, em curto espaço de tempo, para a exposição Reply all, proposição do curador Raphael Fonseca. Dez artistas brasileiros foram selecionados para realizar trabalhos em conjunto com outros dez artistas residentes da cidade inglesa de Manchester, alunos da Manchester School of Art, sem jamais ter estabelecido qualquer tipo de contato entre si.
Por afinidade poética, o curador selecionou como meu parceiro o jovem artista e fotógrafo Wes Foster, de Hull, nos arredores de Manchester, e que também desenvolve uma produção artística relacionada a publicações. O processo de criação e desenvolvimento do trabalho foi realizado por completo durante pouco mais de um mês, entre o final de junho e o início de agosto de 2016, e apresentado logo em seguida na Grosvenor Gallery, que pertence à mencionada escola de arte britânica.
A ação do trabalho em conjunto teve a comunicação como fator de fundamental importância para o desenvolvimento da publicação, já que o processo de produção se deu quase que completamente a partir de e-mails, trocados entre os artistas, o curador e a assistente de curadoria do projeto em Manchester, Nuria Lopez de la Oliva. No intuito de estabelecer uma dinâmica comum de trabalho, sugestões foram surgindo nessas correspondências, em que um escrevia e apresentava referências sobre seu trabalho e o lugar em que vivia, enquanto o outro “reagia” a partir daquilo que havia recebido.
Repletos de trocas de imagens de nossas rotinas, relacionadas a elementos de classe, sociabilidade e paisagem, aos poucos fomos percebendo que ali mesmo, no conteúdo daqueles e-mails, já estávamos diante da fonte principal do que desejávamos para a concepção da obra em si. Sobrepondo a comunicação de ambos em inglês com as fotos produzidas por um e outro, fizemos uma edição experimental da publicação, sem definir autoria nem delimitar onde começa ou acaba a contribuição de cada um. O próprio título Sem sotaque, Sans accent, em inglês, surgiu como uma solução bem-humorada a partir da narrativa “entrecortada” pelos modos de lidar com os diferentes aspectos culturais existentes entre os dois países.
————
The publication Sans Accent | Sem Sotaque a collaborative and short-distance project for the Reply all exhibition, proposed by curator Raphael Fonseca. Ten Brazilian artists were selected to work together with ten other artists resident in the English city of Manchester, students of the Manchester School of Art, without ever having any contact with each other.
By poetic affinity, the curator selected as my partner the young artist and photographer Wes Foster, who also develops an artistic production related to publications. The process of creating and developing the work was completed for a little over a month, between late June and early August 2016, and then presented at the Grosvenor Gallery, which belongs to the aforementioned British art school.
The action of working together had communication as a fundamental factor for the development of the publication, since the production process was almost completely based on e-mails, exchanged between the artists, the curator and the curator assistant. of the project in Manchester, Nuria Lopez de la Oliva. In order to establish a common work dynamics, suggestions emerged in these correspondences, in which one wrote and presented references about his work and the place where he lived, while the other "reacted" from what he had received.
Filled with exchanges of images of our routines, related to elements of class, sociability and landscape, we gradually realized that right there, in the content of those emails, we were already facing the main source of what we wanted for the conception of the work itself. . Overlapping the communication of both in English with the photos produced by each other, we made an experimental edition of the publication, without defining authorship or defining where their contribution begins or ends. The title itself “Sem sotaque, Sans accent”, in English, emerged as a humorous solution from the narrative "intersected" by the ways of dealing with the different cultural aspects existing between the two countries.
————
Rafael Adorján, 2016
Trabalho apresentado na | work presented at Manchester School of Art in 2016
Projeto idealizado pela curadora Pollyana Quintella, de uma exposição itinerante e transportável em uma mala, com a participação de 15 artistas | Project designed by curator Pollyana Quintella, of a traveling and transportable exhibition in a suitcase, with the participation of 15 artists.
“Fragmento Flexível” | “Flexible Fragment”
Tiras de papel imantadas, dispostas de maneira fragmentada com a possibilidade de diversas reorganizações, uma espécie de jogo | Magnetized strips of paper, arranged in a fragmented manner with the possibility of various reorganizations, a kind of game
10 x 10 cm (cada conjunto) | (each set)
Rafael Adorján, 2017
————
Tratando de reminiscências, tomamos aqui o esquecimento como força plástica. Nietszche entende que esquecer possibilita revificar as energias de uma sociedade ou de um homem, pois permite digerir o que já aconteceu, aliviando o peso do passado, amenizando acontecimentos dolorosos e a sobrecarga de lembranças. O esquecimento nos coloca diante de uma atitude de abertura, sem precauções diante do novo e do inesperado.
Além do exercício, correr também pode se apresentar como uma possibilidade para o esquecimento. Mas correr pra onde? Do que? Para que? De quem? Só penso que para esquecer, eu prefiro correr.
A cada vez que se corre, uma nova paisagem se apresenta e vai se sobrepondo à outra, enquanto deixamos memórias para trás. Talvez quanto mais rápido se corra, mais rápido também se possa esquecer. Tudo é uma questão de exercitar corpo e mente quando isso é muito mais que uma necessidade.
————
In dealing with reminiscences, we take here forgetfulness as a plastic force. Nietszche understands that forgetting makes it possible to revive the energies of a society or a man, because it allows digesting what has already happened, relieving the weight of the past, softening painful events and the overload of memories. Forgetfulness puts us in the face of openness, with no precautions for the new and the unexpected.
Besides exercise, running can also present itself as a possibility for forgetfulness. But where to run? Than? For what? From who? Just think that to forget, I prefer to run.
Each time one runs, a new landscape presents itself and overlaps the other while we leave memories behind. Maybe the faster you run, the faster you can forget it too. It is all a matter of exercising body and mind when it is much more than a necessity.
————
Rafael Adorján, 2016
Trabalho integrou a exposição | This work was part of the exhibition "Reminiscências" - Centro Cultural da Justiça Federal - CCJF - Rio de Janeiro - 2016
video HD | 04’ 59” | 2016
A Camisa EDUCAÇÃO NA RUA foi desenvolvida exclusivamente para o projeto Camisa Educação, criado há anos pela galeria A Gentil Carioca (RJ). A cada nova exposição, um artista é convidado para elaborar uma camisa, abordando o tema, e, em específico, que tenha nela a palavra Educação. “É a possibilidade de inserir o artista como agente social e cultural na sociedade”, segundo texto do site da galeria .
Como professor da rede pública municipal de ensino há mais de dez anos, acompanhei de perto as diversas manifestações ocorridas durante a histórica greve dos professores da rede municipal no ano de 2013, e que se repetiu no ano de 2014. A categoria não se mobilizava até se efetivar uma paralisação geral há 19 anos.
Inspirada nesse movimento, fotografei alguns desses atos, de onde surgiu a imagem selecionada para a camisa, que foi vetorizada e aplicada em silk screen sobre uma camisa preta.
Além da estampa, foi adicionada a confecção de um capuz, que remetia as vestimentas dos black-blocks, muitos estudantes da rede pública, mas que também foram utilizados por professores em um movimento apelidado de “black profs”.
————
The EDUCAÇÃO NA RUA T-shirt was developed exclusively for the “Camisa Educação (Education T-shirt )” project, created years ago by the gallery A Gentil Carioca (RJ). At each new exhibition, an artist is invited to design a shirt, addressing the theme, and specifically that it has the word Education on it. “It is the possibility of inserting the artist as a social and cultural agent in society”, according to the gallery's website text.
As a teacher of the municipal public school system for over ten years, I closely followed the various demonstrations that occurred during the historical strike of the municipal teachers in 2013, which was repeated in 2014. The category was not mobilized until made a general stoppage 19 years ago.
Inspired by this movement, I photographed some of these acts, from which came the image selected for the shirt, which was vectorized and applied in silk screen over a black shirt.
In addition to the print, the addition of a hood was added, reminiscent of the black-block garments, many students from public schools, but also used by teachers in a movement called “black profs”.
Rafael Adorján, 2014
Publicação de colagens a partir de revistas dos anos 50 e 60 | Publishing collages from 50's and 60's magazines.
Impressão em papel de algodão | Printing on cotton paper | 180g
Trabalho em colaboração com | In collaboration with Thais Medeiros, 2013
Série de retratos realizadas para o fanzine do evento “Plano Sequência”, realizado no Plano B Lapa reunindo durante o mês de setembro de 2011, artistas plásticos e músicos em shows , performances sonoras e debates em prol do espaço.
————
Series of portraits made for the event “Plano Sequência”, held at Plano B Lapa, bringing together during September 2011, plastic artists and musicians in concerts, sound performances and debates on behalf of space.
————
link para a publicação | publication link
https://issuu.com/planoblapa/docs/planosequencia
————
Curadoria | Curated by Beatriz Lemos e Fernando Torres, Rio de Janeiro, 2011
Revista de arte independente editada por | Independent visual art magazine edited by Beatriz Lemos, Rafael Adorján e Thais Medeiros.
03 edições entre | editions between | 2011 e 2014
200 exemplares (cada) | copies (each)
Editora Multifoco
Edição impressa à venda | Print edition for sale
————
Download
Elástica # 1 | capa por | cover by Carlos Contente - 2011
Elástica # 1 - Editorial por | by | Beatriz Lemos, Rafael Adorján e Thais Medeiros
Elástica # 2 | capa por | cover by Paulo Nazareth - 2012
Elástica # 2 - 2012
Elástica # 3 | capa por | cover by | os Editores (the editors) - 2014
Elástica # 3 - 2014
3ª Feira de Publicações Independentes | Independent Publishing Fair - Sesc Pompéia - São Paulo, 2014
2ª Feira Plana - MIS - São Paulo, 2014
Feira | Fair | Pão de forma - Rio de Janeiro, 2014
Lançamento | Release | Elástica # 1 - Coluna Gente Boa - Segundo Caderno - O GLOBO - novembro | november 2011